“Site de arte contemporânea reúne 10 mil museus e galerias” novembro 7, 2009
Posted by Dinah in : IDÉIAS INTERNACIONAIS , trackback“07/11/2009 – 12h58
Os fundadores do projeto são a jornalista portuguesa Maria Manuel Stocker, a curadora espanhola Helena Tatay e o webmaster catalão Alberto Lucas, que tiveram a ideia de construir “um site útil e atual”, com informação sobre o setor artístico proveniente de 100 países.
Em entrevista à Agência Lusa, Maria Manuel Stoker disse que a iniciativa surgiu da constatação de que “não havia um único site na internet onde fosse possível visitar o mundo da arte contemporânea em sua globalidade”.
“Há muitos sites de arte contemporânea, mas estão orientados por regiões geográficas, ou com um grande foco nos dois lados do Atlântico – Londres, Nova York, Paris – ou então concentrados apenas no mercado americano”, explicou.
A jornalista afirmou que “todo o desenvolvimento do mercado da arte contemporânea em Índia, China, Coreia do Sul, Japão, Austrália, Brasil e Oriente Médio não tem grande repercussão nos sites existentes, que se concentram em divulgar apenas as grandes galerias internacionais com representação em Déli ou em Pequim”.
Verificada esta “falha de informação organizada” no setor da arte contemporânea, o grupo buscou soluções que unissem simplicidade e, ao mesmo tempo, “um máximo de interatividade entre os usuários e a utilização das tecnologias de imagem sofisticadas, dado que a imagem é fundamental na arte”.
Museus ao alcance de um clique
O grupo decidiu criar o Blablart.com – de acesso gratuito para quem se inscrever – que permitisse “a qualquer pessoa visitar as galerias e museus do mundo sem sair do sofá, e com poucos cliques”.
É dirigido, sobretudo, a profissionais da arte, galeristas, curadores e artistas, que poderão se comunicar entre si dentro da plataforma e divulgar suas exposições, eventos e obras à comunidade global.
O Blablart é composto por um diretório (intitulado “The Art World”) com museus e galerias de cerca de 100 países, que demorou dois anos para ser criado.
Contém ainda uma rede de comunicação (“Who’s On”) entre todas as galerias e museus que fazem parte do diretório, mas também aberta a artistas, colecionadores ou qualquer interessado em arte.
O “Talk Art” está aberto a quem quiser debater arte contemporânea online, em qualquer língua, assim como o site, que tem a possibilidade de ser traduzido no Google para dezenas de idiomas.
A página inicial do Blabart tem também uma seção de notícias atualizada regularmente que inclui galerias, museus, coleções e também artes performativas.
A jornalista portuguesa considera que o setor da arte contemporânea pode se beneficiar da forma como o site está organizado, “dado o crescimento global do mercado e o interesse também óbvio do público pela cultura”.
“O Blablart permite a alguém no sul da Índia visitar os museus do Canadá, as coleções brasileiras ou as galerias de Berlim, sem ter que procurar uma a uma em sites distintos”, disse.
Segundo Maria Manuel Stoker, o projeto começou sem financiamento, mas, no ano passado, a empresa Energies Nouvelles começou a apoiar o desenvolvimento da página e o site foi concretizado.
Atualmente, o grupo busca patrocínios e publicidade de empresas e serviços desde energias limpas às seguradoras ou telecomunicações e companhias ligadas ao turismo, “com mais vocação para se anunciarem nas páginas das cidades”.
- Fonte: do UOL Entretenimento“
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