Sua Saúde e a saúde da operadora do seu plano de saúde. março 18, 2010
Posted by Dinah in : ARTIGOS BRASIL, IDÉIAS BRASIL, SAÚDE E BEM ESTAR , trackbackSua Saúde e a saúde da operadora do seu plano de saúde
Você está em plena atividade e de repente, algo ocorre e você acorre a um profissional da saúde, médico, que solicita que você realize exames, posteriormente, faz diversos tipos de terapias, algumas medicamentosas outras não e o profissional médico informa: há necessidade cirúrgica.
Provável que ocorra com você o que acontece com a maioria das pessoas, sente insegurança quanto ao exposto e decide procurar inúmeros outros profissionais da especialidade a fim de consultar outras opiniões antes de decidir o que fará. Alguns ainda pensam gastei tanto com plano de saúde a vida inteira, nunca usei agora é hora, parece mentira mas, alguns agem como se fossem a desforra e saem procurando 2, 3, 4 …5 médicos, realizam todos os exames novamente, sem pensar que este comportamento acarreta em elevar o índice de sinistralidade, e elevam o valor ao consumidor final também.
Seguem dicas:
– Antes de recorrer a um profissional médico, obtenha referências entre amigos e conhecidos, escute o depoimento de vários;
– Escolha aquele sobre o qual obteve melhores dados, quanto a formação acadêmica, experiência e atualização contínua;
– Deparando-se com indicação cirúrgica, aproveite e questione todas as suas dúvidas, rastreando os detalhes a fim de compreender exatamente tudo que está envolvido no procedimento pré-cirúrgico, cirúrgico e pós-operatório, bem como, suas prováveis consequencias (positivas e negativas);
– Pergunte se é uma cirurgia programada, que os profissionais da saúde chamam de eletiva, de urgência (pode aguardar alguns dias até 48h), emergência (deve ser realizada de imediato para não haver riscos vitais)?
– Se for uma cirurgia eletiva, você pode rastrear os detalhes desta forma a seguir:
a) Pergunte ao médico se ele possui por escrito esses detalhes para lhe fornecer para que você possa efetuar uma leitura detalhada em sua residência e pesquisar sobre o assunto antes de tomar sua decisão, solicite informações quanto a literatura sobre o assunto, afinal atualmente conseguimos obter muitos dados necessários para nosso esclarecimento pessoal através da internet;
b) Procure entender o que significa a cirurgia e quais são as suas principais indicações e técnicas diversas utilizadas;
c) Quais os sintomas geralmente apresentados, até que a indicação cirúrgica seja a alternativa mais adequada ao tipo de patologia existente;
d) Como você como paciente deve agir até que decida se irá submeter-se ou não ao tratamento proposto;
e) Pergunte também se você terá restrições posteriores de movimentos ou de atividades;
f) Esgote todas as dúvidas quanto ao tratamento ambulatorial: outras medicações, fisioterapias, terapias ocupacionais, mudanças de hábitos?
g) Qual o objetivo cirúrgico? ex: recuperar a força? retornar as atividades rotineiras? ampliar a sobrevida? cura efetiva sem possibilidade de reincidência? outro, qual?
h) Pergunte quantas e quais técnicas cirúrgicas existem para o mesmo objetivo, qual a que o médico optou, motivo, enfim…que tipos de materiais são utilizados, se há implantes, de que material, fornecedores, preços, risco de rejeição?
i) Solicite também por escrito qual o protocolo pós cirúrgico que será adotado. Com estes dados em mãos, procure ler sobre o assunto, visitar os hospitais que atendem a sua operadora e conhecer as condições de conforto, higiene e segurança oferecidas, verificando também se são acreditados pela ONA – Organização Nacional de Acreditação, que confere os certificados de qualidade às organizações de saúde em 3 níveis.
De forma bem simples, para facilitar a compreensão de todos:
– O nível I – Avalia a estrutura e recursos;
– O nível II – Avalia estrutura, recursos e os processos existentes;
– O nível III – Avalia estrutura, recursos, processos, tecnologia e resultados Em caso de cirurgia de urgência, decida-se por Hospital acreditado com certificação nível III.
Seguramente as operadoras de saúde preferem trabalhar com profissionais certificados, que possuem a qualidade dos serviços garantida dentro do escopo de requisitos e especificações do Ministério da Saúde e ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, apesar de remunerarem melhor as tabelas de hospitais certificados essas reconhecem que a utilização dos mesmos, reduz ou evita desperdício de recursos e riscos ao paciente .
Autora: Maria Tereza B. de S. Yoshino
Graduada em Serviço Social CRESS 38107
Especialista em Adm Hospitalar
MBA Gestão Empresarial
Auditora em Serviços de Saúde
Recursos Humanos – Orientadora Sócio Profissional e Familiar
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